Domingo, 31 de Janeiro de 2010
Momento de muito orgulho
Foi com grande emoção que assisti em directo, pela RTP Internacional, às cerimónias de abertura das comemorações do centenário da implantação da República, onde participou a minha filha, integrada num coro de crianças, ou melhor, num coro de jovens (antes que seja corrigido pela própria), que cantaram o Hino Nacional.
Saber que a minha filha tinha sido seleccionada para integrar este coro, já me tinha deixado particularmente orgulhoso.
O destaque televisivo que acabou por ter, deixou-me verdadeiramente emocionado.
Foi maravilhoso ver a minha filha na TV, a esta distância, a portar-se como a verdadeira Senhora que já é, num momento tão solene.
Senti-me muito feliz!
Parabéns, Martinha!
Sábado, 30 de Janeiro de 2010
Luanda, cidade de mulheres bonitas
Continuando o périplo pelas belezas naturais de Angola, ontem fui assistir ao concurso Miss Luanda 2010, no Cine Tropical.
Aqui ficam algumas imagens, que dispensam mais palavras…
Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2010
Rio Kwanza, ontem...
Embora por motivos profissionais, ontem desloquei-me à zona do Bom Jesus, no interior da região de Luanda, nas margens do Rio Kwanza, onde pude conhecer mais um pouco da beleza natural deste país.
O calor convidava a um belo mergulho no rio, como faziam, na altura, muitos dos locais, mas, ter visto um jacaré nas margens, fez-me mudar de ideias…
Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010
Mário Crespo. Gosto de portugueses assim...
O palhaço
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
(Mário Crespo, Jornalista)
Domingo, 24 de Janeiro de 2010
Mussulo, este fim-de-semana
Terça-feira, 19 de Janeiro de 2010
Tarrachinha
Num post anterior, já fiz referência à forma como se dança nas discotecas angolanas.
Uma das danças mais comuns e de maior sucesso, nos dias de hoje, é, sem dúvida, a “Tarrachinha”.
Embora estes dois vídeos sejam caseiros, já vi bem pior, ou, melhor dizendo, bem melhor, em plena pista de várias discotecas de Luanda!
Imaginem umas boas dezenas ou centenas de pares, todos juntos, a dançar assim!...
É mesmo assim, sem o mínimo de exagero!
Só visto!
O que se ouve em Luanda – “Ary”